O Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vanjrac do Estado de São Paulo, sobre Doenças Transmissíveis Agudas – DTA , no Manual de Doenças Transmitidas por Alimentos e água – Informe Net – DTAA, contêm a descrição da doença Febre Tifóide, etiologia, transmissão, diagnóstico, conduta, tratamento, complicações.Sua distribuição está menor que 0,1 caso por 100.000 habitantes no Estado de São Paulo e suspeita-se que seja importado de outros Estados. A seguir a conduta epidemiológica recomendada pelo Centro:Conduta epidemiológica
1) notificação do caso: todo caso suspeito ou surto deve ser imediatamente notificado ao Serviço de Vigilância Epidemiológica Municipal, Regional ou Central para que sejam desencadeadas as medidas de controle bem como as necessárias à identificação do agente etiológico. Por exemplo, o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo mantém uma Central de Vigilância, funcionando ininterruptamente que, além de receber notificações, pode orientar quanto a medidas a serem adotadas, através do telefone 0800-55-54-66 (São Paulo). Mantenha-se informado e inclua no Plano de Contingência de sua empresa o endereço do Centro de Vigilância de seu estado;2) cuidados com o doente – o doente deve ser mantido em condições tais que garantam o isolamento entérico até o final do tratamento. é fundamental pesquisar a condição de portador no final deste. Para tanto, deve-se realizar 3 coproculturas em dias consecutivos, 30 dias após o início dos sintomas e pelo menos 7 dias após a suspensão do uso do antibiótico;3) vacinação de grupos de risco – a vacinação de rotina contra a febre tifóide é indicada apenas a grupos populacionais de risco elevado para a doença em função de suas atividades profissionais ou a indivíduos que por motivo de viagem ingressem em áreas de alta endemicidade (grifo nosso). No estado de São Paulo, a vacina contra a febre tifóide vem sendo usada sistematicamente em trabalhadores de companhias de saneamento que entram em contato com esgoto. Não existe indicação de vacinação na ocorrência de catástrofes ou calamidades públicas como enchentes ou terremotos;4) cuidados com os comunicantes do caso – os comunicantes devem ser mantidos sob vigilância avaliando-se o surgimento de manifestações clínicas durante o período de incubação da doença (até 3 semanas da possível contaminação).Fonte : http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hidrica/IF_510FT.html