Atualmente dispomos no mundo de duas vacinas de elevada eficácia e baixa incidência de eventos adversos, que devem ser utilizadas sempre que o viajante for para áreas em que a qualidade da água e dos alimentos sejam muito precários.Cabe lembrar que a vacinação não deve ser entendida como uma alternativa para o cuidado rigoroso com a qualidade da água e dos alimentos. Além disso, quando a quantidade de bactérias ingeridas for muito elevada, mesmo a vacina mais moderna não protege completamente. As vacinas mais antigas, algumas ainda disponíveis, não devem ser utilizadas por sua baixa eficácia e elevada incidência de reações adversas.As vacinas atualmente disponíveis são a vacina obtida do polissacarídeo capsular Vi injetável, e a vacina constituída de cepa mutante Ty21a, administrada via oral. Como citado, as vacinas inativadas de bactérias inteiras, ainda que disponíveis, devem ser evitadas devido à sua baixa eficácia e a elevada incidência de eventos adversos.Este ano, é esperada a chegada no Brasil de vacinas injetáveis com aperfeiçoamento biotecnológico, portanto, mais seguras, através de Gestão do Centro de Referência de Imunobiológico Especial.Fonte: Vacinas e Vacinação – Guia Prático – P R Vademecum 2005 – Edição Soriak – página 187 São Paulo – Coordenação Prof. Dr. Calil Farhat – Titular da USP Pediatria.