Empregados do Google em todo o mundo deixaram os escritórios da empresa nesta quinta-feira (1º) para protestar contra escândalos de assédio sexual e como a empresa lida com esses casos.
De acordo com uma carta divulgada pelos organizadores, 60% de todos os funcionários da empresa no mundo participaram. Em fotos postadas nas redes sociais, é possível ver que o protesto aconteceu em Singapura, Índia, Nova York, Cambridge, Dublin, Londres, Zurique e também no Brasil.
Por aqui, funcionários se reuniram no térreo do prédio onde fica o Google no Brasil, na Avenida Faria Lima, em São Paulo. Eles se concentraram para conversar e debater o tema do assédio.
Em nota, enviada ao G1 por um porta-voz da empresa, Pichai afirma que o Google já sabia das atividades planejadas para hoje que os funcionários teriam suporte para participar se quisessem. “Funcionários já trouxeram ideias construtivas de como podemos melhorar nossas políticas e processos no futuro. Nós estamos aceitando todo esse feedback para podermos transformar essas ideias em ação.”
Chamado de “Google Walkout”, o protesto acontece após uma reportagem do jornal “New York Times” mostrar que a empresa protegeu Andy Rubin, um alto executivo diretor do sistema Android, acusado de assédio.Ele deixou a empresa com um bônus de US$ 90 milhões.
Após a veiculação da reportagem, o presidente do Google, Sundar Pichai, enviou um e-mail aos funcionários da empresa, prestando contas sobre as providências que o Google já tinha tomado em casos de assédio. De acordo com ele, o Google demitiu 48 pessoas nos últimos anos, sem qualquer tipo de benefício, diante de acusações de assédio.
(Fonte: G1)