RESUMO
Introdução: Os policiais militares fazem parte de um grupo distinto da população por estarem lidando, no seu cotidiano, com a violência e a criminalidade, tornando-se mais suscetíveis a desenvolverem a síndrome de burnout, com redução significativa da produtividade e alteração da qualidade do sono.
Objetivo: Correlacionar a síndrome de burnout e a qualidade do sono dos policiais.
Método: Estudo descritivo, transversal e quantitativo, com 32 policiais militares pertencentes ao batalhão de polícia militar da cidade de Teresina, Piauí. A coleta de dados ocorreu por meio de um formulário contendo informações sociodemográficas e dois questionários: Maslach Burnout Inventory (MBI) e Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Para análise estatística, utilizou-se a correlação
de Pearson.
Resultados: A amostra foi composta de 32 policiais militares do sexo masculino com idade média de 44,34±5,63 anos. A duração do sono demonstrou correlação moderada extremamente significativa e inversamente proporcional à dimensão exaustão emocional (p=0,0003), correlação moderada e altamente significativa entre exaustão emocional e qualidade do sono (p=0,004) e fraca correlação significativa entre despersonalização e qualidade do sono (p=0,03). Conclusão: Por meio dos resultados obtidos, conclui-se que as dimensões exaustão emocional e despersonalização apresentam correlação significativa com a qualidade do sono.
Palavras-chave | saúde do trabalhador; esgotamento profissional; sono; polícia.
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