Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente e Marília, no interior de São Paulo, aponta um novo parâmetro para identificar possíveis agravos à saúde, mesmo em pessoas saudáveis e sem sobrepeso: a relação cintura/estatura (RCE), cujo índice é obtido pela divisão da medida da circunferência da cintura pela da estatura.
De acordo com o professor de Anatomia e Fisiologia Humana, Vitor Valente, coordenador da pesquisa, quem apresenta valores de RCE próximos do limite de risco, considerado em torno de 0.5 cm, tem maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares.
Ele cita como exemplo de população de risco trabalhadores que passam muitas horas sentados e não fazem atividades físicas, o que pode resultar em maior acúmulo de gordura na região da cintura. A qualidade da alimentação também é um fator que impacta no aumento do RCE.
Esse é o assunto da edição nº 6 do SST em Áudio, da plataforma Sesi Viva Mais. Na entrevista, o pesquisador explica outras possíveis enfermidades decorrentes da medida elevada de RCE, como hipertensão, diabetes, e aborda cuidados e mudanças de comportamento que podem contribuir para minimizar os riscos.
“O objetivo do estudo não é causar pânico, mas alertar e orientar para a prevenção de possíveis danos à saúde no futuro”, ressalta o pesquisador. A entrevista completa está disponível no link SST em Áudio, também na versão mobile.
(Fonte: Sesi Viva Mais)