O planeta avança a passos largos para a era da ‘revolução das máquinas’, a chamada indústria 4.0, também conhecida como manufatura digital, que tem na robótica sua principal ferramenta, com impactos sem precedentes no mundo da produção e do trabalho.
A robótica é uma tendência mundial irreversível. No Brasil, muitos setores já automatizaram seus processos produtivos, com ganhos de produtividade, redução de custos operacionais, que também resultam em ambientes mais seguros, delegando às máquinas a realização de muitas atividades perigosas.
Em entrevista ao SST em Áudio, da plataforma Sesi Viva Mais, o engenheiro mecânico e especialista em robótica Mairon César Anthero lembra que a tendência é que os robôs industriais assumam cada vez mais a realização de tarefas manuais, repetitivas e insalubres, a exemplo da exposição a produtos químicos, calor, radiações, entre outros agentes.
Ele chama a atenção para a importância da capacitação dos trabalhadores brasileiros nesses novos segmentos, já que em pouco tempo muitas profissões vão desaparecer, abrindo espaço para outras funções exercidas em cooperação com as máquinas.
No entanto, como todo trabalho envolve risco, as atividades na indústria 4.0 também precisam atender às normas regulamentadoras que já estão sendo adaptadas à nova realidade.
“Os principais riscos são as aplicações incorretas dos robôs ou dos sistemas automatizados. Quando é feita a instalação de uma célula automatizada é importante que todo o sistema de sensoriamento e proteção atenda às exigências da NR-12 para proteger o trabalhador”, explica o especialista.
Para ouvir a entrevista na íntegra, acesse SST em Áudio, também disponível na versão mobile.
(Fonte: SST em Áudio)