A ANAMT vem à público comunicar que não são verdadeiras as acusações de que a diretoria da Associação está tentando cercear o direito à disputa eleitoral para candidatos à diretoria executiva. Em função da judicialização do certame, a inclusão do tema eleições na pauta da AGO realizada no dia 17 de maio, em Brasília, foi decidida com um pouco mais de 24 horas de antecedência. Isso cerceou a participação de associados interessados em discussões fundamentais para o futuro da ANAMT.
No dia 3 de junho, apresentamos à Justiça a ata da AGO, observando partes em que as discussões extrapolaram a decisão judicial. O desembargador que trata dos recursos judiciais se posicionou favorável ao cumprimento de nova Assembleia Geral, desta vez Extraordinária, convocada especificamente sobre o tema. Isso preservaria os direitos de todos os associados de serem informados com a devida antecedência, através de ampla publicidade, sobre a relevância do tema, possibilitando a participação daqueles que não estavam presentes na última assembleia e que não puderam posicionar-se a respeito do assunto.
Para que o processo eleitoral em curso não seja prejudicado, optamos por manter o calendário eleitoral com todas as chapas inscritas. Convidamos, inclusive, as partes que mantêm processos contra a ANAMT para reunião de conciliação. Ao longo desse processo, os esforços da Comissão Eleitoral para a produção do último edital, a intermediação com as chapas e a normalidade do processo eleitoral reforçam nosso compromisso.
Desde o princípio, toda a atuação da ANAMT tem sido no sentido de preservar o espírito associativo e os direitos dos associados. O processo democrático foi repetidamente atacado em todas as tentativas anteriores de cancelar a eleição à distância, restringindo-a apenas aos presentes no Congresso, manobras para evitar a concorrência e realização de reuniões irregulares devidamente anuladas pela justiça.
A atual diretoria da Associação se empenhou nos últimos meses para que a ANAMT tenha a sua primeira eleição à distância, em que todos os associados terão direito ao voto, independentemente de estarem presentes ou não ao congresso – o que reitera nosso comprometimento com um ambiente democrático. Estamos do lado do direito do associado de escolher o futuro da entidade, sempre respeitando os ritos previstos no estatuto.