A preocupação com a questão da ética e da integridade na prática científica é hoje um fenômeno mundial. Tornou-se um anseio legítimo a partir da década de 1980, quando políticas voltadas para essa questão começaram a ser elaboradas e divulgadas. No Brasil, o interesse pela dimensão ética da prática científica, ligada à questão da integridade e honestidade dos dados científicos, despertou mais recentemente, na década de 2010.
A expressão “integridade da pesquisa” (research integrity) vem sendo utilizada para demarcar a esfera dos deveres éticos a que o cientista está submetido ao realizar suas atividades propriamente científicas, englobando o conjunto dos deveres derivados de valores éticos mais universais e que se impõem ao cientista em virtude de seu compromisso com a finalidade própria de sua profissão – a construção da ciência como um patrimônio coletivo. A integridade em pesquisa deve ser um valor absoluto tanto para pesquisadores como para as instituições envolvidas com essas atividade.
Nesse sentido, a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (PRP USP) disponibiliza informações sobre ética e integridade em pesquisa de forma sintética e acessível em seu Guia de Boas Práticas Científicas. O manual tem a finalidade de informar, prevenir e educar a comunidade acadêmica, a partir de um formato sintético e de um conteúdo acessível e direto. Confira aqui o documento na íntegra.