RESUMO
INTRODUÇÃO: A síndrome de burnout é considerada um esgotamento profissional e os professores têm alta probabilidade de a desenvolverem.
OBJETIVOS: Comparar a síndrome de burnout com fatores ocupacionais em professores brasileiros do ensino fundamental e médio.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa realizado com 200 professores, aos quais foram aplicados dois instrumentos, sendo o primeiro para caracterização sócio ocupacional e o segundo o Maslach Burnout Inventory para avaliar a síndrome de burnout. Utilizou-se a estatística descritiva e o teste U de Mann-Whitney para comparação de médias.
RESULTADOS: Demonstrou-se que houve diferença significativa entre as médias obtidas referente ao tempo de admissão na instituição, experiência na área da educação, tipo e quantidade de vínculo profissional estatutário e carga horária de trabalho e a síndrome de burnout. Não houve diferença significativa entre os escores obtidos em função do turno de trabalho, em relação ao sentimento de reconhecimento pelo trabalho e pelo nível de ensino que o professor lecionava.
CONCLUSÕES: Neste estudo, se identificou, na comparação realizada entre os indicativos da síndrome de burnout e os fatores laborais, que as variáveis tempo de admissão na instituição e experiência na área da educação, tipo de contrato, carga horária e vínculo de trabalho com outra instituição apresentaram significância estatística, demonstrando, assim, que os professores podem desenvolver a síndrome de burnout. Diante do apresentado, se evidencia a necessidade de planejar e implementar ações que visem prevenir essa síndrome e, por sua vez, maximizar a qualidade de vida no trabalho de todos os envolvidos.
Palavras-chave: docente; esgotamento profissional; trabalho.
Leia o artigo na íntegra no site da Revista Brasileira de Medicina do Trabalho (RBMT).