A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) publicou no dia 11 de março, a Prática Recomendada 1009:2021 para protetores faciais. O documento estabelece os requisitos de construção, ensaios, proteções, indicações e limitações de uso, bem como as instruções para armazenamento, higienização e demais informações relevantes para o desenvolvimento, cuidado e manutenção do equipamento.
Conforme Lorena Reis Rodrigues, engenheira química e pesquisadora do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), a Prática Recomendada é um guia para orientação sobre o uso, construção, seleção e regulação de protetores faciais, especialmente em atividades voltadas à área da saúde engajadas no enfrentamento da pandemia do coronavírus.
“Conforme a própria PR traz em seu conteúdo, o documento estabelece requisitos de construção, indicação de ensaios e suas respectivas proteções de acordo com a norma técnica homologada pelo órgão regulador, indicações e limitações de uso, instruções para armazenamento e higienização e outras informações pertinentes, seja para o desenvolvimento deste EPI ou mesmo para a escolha do equipamento correto de acordo com a fonte de risco que o usuário está exposto”, salienta Lorena.
A pesquisadora reforça que a Prática Recomendada não é uma norma e sua publicação não substitui as normas técnicas homologadas ou legislações vigentes. “Para ensaios em protetores faciais, a norma técnica vigente no Brasil é a ANSI/ISEA Z87.1-2015, sendo que a PR faz menção a esta norma e traz seus requisitos como critérios de avaliação”, reforça Lorena.
Ainda conforme ela, a PR pode auxiliar em diversas situações em que seja importante avaliar a estrutura e o desempenho do EPI, pois também apresenta informações relevantes sobre os requisitos técnicos e regulatórios que este EPI deve atender para ser considerado apto para uso em atividades voltadas à área da saúde.
Saiba mais acessando o site da ABNT neste link.
(Fonte: ABNT)