A ANAMT divulgou uma nota sobre casos de violência contra médicos nos seus locais de trabalho. Este mês, um médico faleceu em Douradina (MS) após ser esfaqueado no consultório em que trabalhava. O caso, de acordo com informações do Conselho Federal de Medicina (CFM), é um dos 38 mil registrados pela Polícia Civil desde 2013. Confira a seguir a nota na íntegra:
ANAMT repudia casos de violência contra médicos nos locais de trabalho
A Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) manifesta o mais veemente repúdio aos crescentes casos de violência contra médicos no exercício de sua profissão em todo o território nacional. Esses episódios não apenas colocam em risco a integridade física e emocional dos profissionais, mas também comprometem o pleno funcionamento do sistema de saúde e o cuidado adequado à população.
No dia 18 de novembro, um novo caso ocorreu em Douradina (MS), cidade em que um médico faleceu após ser esfaqueado no consultório em que trabalhava. Este é, segundo informações do Conselho Federal de Medicina (CFM), um dos 38 mil registrados pela Polícia Civil desde 2013, o que representa que um médico é vítima de violência no trabalho a cada três horas. Reiteramos que ninguém deve sofrer qualquer tipo de violência no ambiente de trabalho, especialmente aqueles que estão na linha de frente para garantir a saúde e a vida de todos.
Como a maior entidade da América Latina voltada para a promoção da saúde dos trabalhadores, o que abrange os médicos de todas as especialidades, a ANAMT se solidariza com os profissionais que são vítimas desses casos e reafirma seu compromisso de lutar pela proteção e valorização da classe médica, bem como por condições dignas de trabalho que respeitem a integridade física, mental e profissional dos médicos.
Também ressaltamos a importância da segurança efetiva para médicos e demais profissionais de saúde nos locais de trabalho nas empresas, no sistema privado e no Sistema Único de Saúde (SUS), com oferta adequada de infraestrutura para os atendimentos, ações de conscientização da população sobre o tema e punições decorrentes das ações violentas.