O “Job Stress Index” – publicado pela Health Promotion SwitzerlandLink por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental – descobriu que os níveis de estresse no trabalho continuam sua tendência ascendente.
O índice mostra níveis de estresse “críticos” no local de trabalho aumentando de 25,4% em 2016 para 27,1% em 2017. “Crítico” significa que a carga de trabalho é muito grande para o número de pessoas disponíveis para lidar com isso. Além disso, quase 30% dos entrevistados disseram que se sentiam emocionalmente exaustos.
Health Promotion Switzerland calcula que o estresse relacionado ao trabalho resulta em uma perda de produtividade no valor de cerca de CHF6,5 bilhões (US$ 6,6 bilhões) por ano – o equivalente a cerca de 1% do produto interno bruto da Suíça. Entre os trabalhadores entre os 16 e os 24 anos, o absentismo e o presenteísmo (ir para o trabalho doente) representam 21% do tempo de trabalho.
“Curiosamente, o absenteísmo é mais frequentemente discutido, embora o presenteísmo seja responsável por uma proporção muito maior de perdas de produtividade”, observou o relatório.
Além da idade do trabalhador, um nível mais alto de formação também parece se traduzir em um nível mais baixo de estresse. Trabalhadores com nível superior foram responsáveis por perdas menores de produtividade do que os com nível técnico.
A ligação entre o estresse no local de trabalho e a perda de produtividade “também deve ser considerada na discussão política sobre a criação de horários de trabalho mais flexíveis”, diz Thomas Mattig, diretor da Health Promotion Switzerland.
Preparado em conjunto com a Universidade de Berna, a Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique e o Instituto Winterthur de Economia da Saúde, o índice foi baseado em uma pesquisa da primavera de 2018 com cerca de 3.000 trabalhadores entre 16 e 65 anos.
(Fonte: SWI)