A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) publicou recentemente a versão atualizada da Lista de Dispositivos Médicos Prioritários para o primeiro nível de atenção que pode ajudar os países da Região das Américas a priorizar ferramentas críticas e a responder efetivamente aos principais problemas de saúde enfrentados por sua população.
Os dispositivos vão desde roupas e equipamentos de proteção individual para profissionais de saúde a instrumentos, suprimentos, soluções, reagentes, gases medicinais e móveis. Também inclui equipamentos médicos, como balanças infantis, estetoscópios e monitores de sinais vitais.
A lista, que foi atualizada em julho, agora inclui listas suplementares para atenção odontológica, laboratório e diagnóstico por imagem, de acordo com as diversas práticas que os centros de atenção primária à saúde podem oferecer, dependendo da organização dos serviços em cada país.
O número total de dispositivos médicos na lista agora chega a 337, dos quais 208 pertencem à lista principal, 69 ao atendimento odontológico, 30 para diagnóstico por imagem e 30 para práticas laboratoriais.
“Esta lista serve como referência para as autoridades de saúde dos países selecionarem dispositivos de acordo com as necessidades de suas populações”, disse Analía Porrás, chefe da Unidade de Medicamentos e Tecnologias da Saúde da OPAS/OMS. “Além disso, a lista visa estimular o uso racional dessas tecnologias, a fim de garantir o uso eficiente dos recursos”, acrescentou.
A lista foi elaborada com base em uma revisão de diversos guias de prática clínica da OMS sobre doenças transmissíveis e não transmissíveis, nutrição, saúde infantil, saúde mental, saúde da mulher, saúde materna e reprodutiva e segurança do paciente, entre outras. Foi então validada por equipes multidisciplinares que trabalham em campo e centros de atenção primária à saúde na Argentina, Bolívia, Costa Rica e Paraguai.
O processo de validação continua com o fim de conhecer o grau de concordância entre a lista e os dispositivos médicos disponíveis nos centros de atenção primária à saúde na região.
(Fonte: OPAS/OMS Brasil)