O Brasil superou a marca de 900 mil brasileiros vacinados por dia, conforme destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante audiência pública realizada no Senado Federal nesta segunda-feira (29). Durante a audiência, realizada junto à Comissão Externa da Covid-19, Queiroga apresentou um panorama das ações realizadas pela pasta e as medidas necessárias no combate à pandemia, destacando a meta na vacinação diária.
Ao destacar que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) é referência mundial em vacinação, Queiroga ressaltou que o país triplicou o número de pessoas imunizadas por dia. “A vacina é a nossa prioridade. Temos 37 mil salas de vacinas no país e o teto da nossa capacidade é de 2,4 milhões de brasileiros por dia. Se conseguirmos atingir essa velocidade de vacinação, daremos a resposta que os brasileiros esperam de nós. Na semana passada o país vacinava cerca de 300 mil brasileiros por dia contra a covid-19, agora chegamos a 900 mil imunizados diariamente. É preciso articulação entre as esferas para manter o ritmo de vacinação”, afirmou.
Queiroga também abordou a ampliação de leitos de UTI para pacientes com covid-19 no país, re-forçando o apoio irrestrito aos gestores locais, além da distribuição de oxigênio aos hospitais. “Vem sendo realizado um grande esforço na habilitação de leitos, com o cuidado para que fiquem como legado à saúde pública após a pandemia. Também executamos medidas junto à Anvisa, através de convênio, para monitorar os estoques da indústria brasileira e não haver desequilíbrio na aquisição e distribuição dos insumos”, ressaltou o ministro.
Entre as próximas ações da pasta, o ministro destacou a importação de caminhões usados para atender a intensa demanda de distribuição de oxigênio aos estados e a aquisição e distribuição de medicamentos de intubação. Está prevista ainda uma campanha institucional que incentive o uso de máscaras e a adesão ao distanciamento social para prevenção da covid-19. “Precisamos con-vencer a população de que o uso de máscaras é fundamental durante a pandemia, assim como manter o distanciamento”, afirmou Marcelo Queiroga.
(Fonte: Ministério da Saúde)