Publicado pela Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO), artigo aponta necessidade de revisão dos protocolos de proteção dos profissionais da saúde que atuam no enfrentamento da Covid-19. “Ações em busca de debate institucional, interpaíses e interestaduais sobre modelos de prevenção são essenciais para alcançar consistência nas recomendações”, afirmam os autores.
No estudo exploratório, foram analisados revisões disponíveis na biblioteca Cochrane, protocolos nacionais de Argentina, Brasil, China e Estados Unidos da América e normas dos estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais e São Paulo. O objetivo foi comparar o conteúdo dos protocolos de proteção para profissionais de saúde que atuam na assistência aos doentes com Covid-19.
Desenvolveu-se, assim, uma análise crítica ao modelo de prevenção que adota indicação e uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como resposta única a um problema de caráter multidimensional.
“Observou-se dissensos quanto aos tipos de proteção recomendados. Somente na China eram indicados respiradores de alta eficiência de filtragem, além de modelos para o rosto inteiro nos casos de procedimentos invasivos. O reuso de equipamentos não é indicado, mas estava autorizado no protocolo brasileiro. Quanto aos dispositivos de vestuário, também não há convergência”, apontam os autores.
Leia o artigo COVID-19: estudo de protocolos de proteção individual para profissionais da saúde.
Fonte: Fundacentro